A minha doce vida escrava

Sei que esse texto foge um pouco do padrão dos que eu costumo postar mas sinto a necessidade de escrever um pouco da minha vida de universitaria, assalariada, pobre e apaixonada.

São 6h da manhã e já estou acordando, mal cheguei em casa noite passada e jantei já estou de pé novamente. Necessito tomar um banho urgente pra dar uma acoradada mas, como minha casa só tem um banheiro, minha irmã mais nova já está lá fazendo a sua chapinha. Espero, procuro algo para comer e, claro, não acho já que lá em casa comida nunca sobra. Entro no banho e já está tarde pra tomar um banho descente, só jogo uma água no corpo mesmo e arrumo o cabelo, procuro uma roupa mas sempre acabo pegando qualquer calça e blusa pra sair em minha jornada diária. Pego minha mochila e saio de casa umas 6h30 para esperar o primeiro ônibus até a faculdade, mais 20 minutos já estou pegando o próximo que, pra variar, trava na av. Guido A. e faz com que eu me atrase.
A Faculdade é das coisas boas, mesmo tendo pessoas que eu olho e não simpatizo tanto, ainda há almas que eu consigo ter uma conversa e dar boas risadas quando não estamos faland do PI (assunto que merece um posto só pra ele). Temos apenas 2 aualas na faculdades, cada uma com 1h30 de duração. saindo as 11h converso um pouco com o grupo pra decidir o próximo passo para a realização dos trabalhos e finalmente a melhor parte do meu dia chega; a hora em que eu vou pra casa do amor da minha vida. Umas 11h30 já chego lá e o Kinho sempre está dormindo (ou então está na casa do Gordo, como hoje, o que me fez criar coragem de escrever um novo post). Lá é o meu momento de relaxar, converso com ele, conto o que aconteceu no dia, falo das oisas da faculdade e ele sempre me escuta, não sei como ele aguenta, ele é um anjo. Enfim, como pela primeira vez no meu dia e isso já são 12h30. Saimos então para trabalhar, ele indo para Santo André e eu indo para o Centro de Sampa, mais especificamente no Anhangabaú, local da empresa que eu trabalho. Meu horário começa às 15h e assim segue meu dia, ligando para a casa dos outros vendendo gratuidade do jornal Folha de S. Paulo. Tiro um pausa para comer às 18h e essa é minha segunda refeição no dia, um cachorro quente. Às 21h saio e vou andando ate o Term. Pq. Dom Pedro I onde finalmente começo meu trajeto para casa. Uma viajem de 2 ônibus e mais ou menos 1h10. Quando chego, nunca tem janta ou, quando tem, nunca algo que eu tenha vontade de comer então opto por comer apenas algumas bolachas de água e sal mesmo. Quando já são umas 23h eu resolvo finalmente tomar um banho decente pra poder dormir mais confortável e a noite eu ainda ligo para o Marcos pra ver como foi o dia dele e assim começa uma conversa que acaba terminando só pra lá da 0h. E quando vou dormir, já está na hora de acordar e começar tudo de novo.